O presidente da Câmara de Anadia, Litério Marques, vai recandidatar-se. A decisão é individual, disse esta sexta-feira, adiantando que espera ter o apoio do seu partido. Mas avisa, desde já, que é candidato "com ou sem PSD".
Litério Marques quer fazer mais um mandato à frente da Câmara de Anadia, o último por lei. O autarca avançou, ontem, ainda de forma "informal", que vai avançar com uma candidatura. A decisão, confessou, foi tomada a sós, mas acredita que merecerá o apoio do seu partido, apesar de existirem alguns atritos, no seio da Comissão Política Concelhia local, que motivaram, até, um processo que ainda está em averiguação no Conselho Jurisdicional. "Como sabem, o partido decidiu, em Conselho Nacional, convidar todos os presidentes de câmara a recandidatarem-se. Considero-me convidado e, portanto, aceito o convite", afirmou.
Ainda assim, o presidente da autarquia vai avisando que, no caso de não obter o apoio do partido, encontrará "alternativas" , admitindo que outros partidos possam ter interesse em que lidere uma candidatura.
"Candidato sou. Dei muito ao PSD, mas, com ou sem PSD, sou candidato", reitera, adiantando não existirem quaisquer motivos para que as estruturas concelhia e nacional escolham outro candidato. "Um presidente que foi presidente de junta e de câmara tantos anos. Qual a razão para deixar de ser apoiado pelo PSD?", referiu. Litério Marques assume-se como candidato "por direito próprio", desvaloriza a oposição interna dentro da "concelhia" laranja ("Eu não tenho que estar à espera da concelhia") e o processo que decorre no Conselho Jurisdicional.
"O que se deveria averiguar é porque razão os militantes foram recusados. A tentativa de vetar ou anular a inscrição de militantes é uma atitude redutora. Para inviabilizar a entrada de pessoas teria que haver um motivo muito forte, que não houve", disse o autarca.
O diferendo com a "concelhia" aconteceu numa reunião em que o autarca propôs a militância 180 pessoas, entre as quais dezenas de funcionários da Câmara Municipal, cuja votação não ainda está clarificada. O autarca - e ainda presidente da "concelhia" - enviou os 182 boletins de militante para a sede nacional do PSD, com a menção de que estes haviam sido aprovados, mas há membros da "concelhia" que afirmam que a filiação foi chumbada. Os elementos da "concelhia" já foram ouvidos pelo Conselho Jurisdicional Distrital segundo o JN apurou.
Em relação ao desfecho do processo, Litério Marques apenas disse "que os inquiridores, às vezes, querem a verdade formal, não querem a verdade verdadinha. Pergunto o porquê de não averiguarem as razões por detrás da recusa dos militantes".
in, Jornal de Noticias
Litério Marques quer fazer mais um mandato à frente da Câmara de Anadia, o último por lei. O autarca avançou, ontem, ainda de forma "informal", que vai avançar com uma candidatura. A decisão, confessou, foi tomada a sós, mas acredita que merecerá o apoio do seu partido, apesar de existirem alguns atritos, no seio da Comissão Política Concelhia local, que motivaram, até, um processo que ainda está em averiguação no Conselho Jurisdicional. "Como sabem, o partido decidiu, em Conselho Nacional, convidar todos os presidentes de câmara a recandidatarem-se. Considero-me convidado e, portanto, aceito o convite", afirmou.
Ainda assim, o presidente da autarquia vai avisando que, no caso de não obter o apoio do partido, encontrará "alternativas" , admitindo que outros partidos possam ter interesse em que lidere uma candidatura.
"Candidato sou. Dei muito ao PSD, mas, com ou sem PSD, sou candidato", reitera, adiantando não existirem quaisquer motivos para que as estruturas concelhia e nacional escolham outro candidato. "Um presidente que foi presidente de junta e de câmara tantos anos. Qual a razão para deixar de ser apoiado pelo PSD?", referiu. Litério Marques assume-se como candidato "por direito próprio", desvaloriza a oposição interna dentro da "concelhia" laranja ("Eu não tenho que estar à espera da concelhia") e o processo que decorre no Conselho Jurisdicional.
"O que se deveria averiguar é porque razão os militantes foram recusados. A tentativa de vetar ou anular a inscrição de militantes é uma atitude redutora. Para inviabilizar a entrada de pessoas teria que haver um motivo muito forte, que não houve", disse o autarca.
O diferendo com a "concelhia" aconteceu numa reunião em que o autarca propôs a militância 180 pessoas, entre as quais dezenas de funcionários da Câmara Municipal, cuja votação não ainda está clarificada. O autarca - e ainda presidente da "concelhia" - enviou os 182 boletins de militante para a sede nacional do PSD, com a menção de que estes haviam sido aprovados, mas há membros da "concelhia" que afirmam que a filiação foi chumbada. Os elementos da "concelhia" já foram ouvidos pelo Conselho Jurisdicional Distrital segundo o JN apurou.
Em relação ao desfecho do processo, Litério Marques apenas disse "que os inquiridores, às vezes, querem a verdade formal, não querem a verdade verdadinha. Pergunto o porquê de não averiguarem as razões por detrás da recusa dos militantes".
in, Jornal de Noticias