JSD CRITICA MÉTODO E LEVA CASO PARA ÓRGÃOS JURIDICIONAIS DO PARTIDO
Dezenas de funcionários da Càmara de Anadia terão sido pressionados a filiar-se no PSD, o partido do presidente. Litério Marques desmente. Porém, a admissão de 182 militantes poderá ter de ser decidida pelos órgãos jurisdicionais do partido. A pouco mais de seis meses das eleições para a próxima comissão política concelhia - que terá uma palavra a dizer sobre a escolha do candidato à Câmara - dezenas de funcionários da Câmara de Anadia e seus familiares terão sido pressionados a inscrever-se no PSD, o partido a que pertence o presidente da autarquia, Litério Marques. Presentemente a cumprir o seu terceiro mandato como presidente da Câmara de Anadia, Litério Marques - sobre o qual recaem as suspeitas - é, também, presidente da "concelhia" laranja há três mandatos consecutivos, não podendo, por imposição estatutária, voltar a candidatar-se à liderança do PSD local, em Dezembro. As suspeitas, que o presidente da Câmara desmente "categoricamente", foram desencadeadas, tanto quanto o JN apurou, por uma carta anónima, posta a circular em meios restritos, que chegou às mãos de um elemento da Assembleia Municipal, e ganharam consistência com o testemunho de um eleito local, que garante ter visto "várias fichas" (propostas de militante), com o símbolo do PSD, em cima de uma secretária de um departamento municipal. Esta quarta -feira, Litério Marqus, levou 182 propostas de novos militantes, à comissão política concelhia, para aprovação. A "concelhia" dividiu-se. "Grande parte são funcionários e seus familiares e há, também, famílias inteiras que já entraram em listas do CDS-PP", afirma Pedro Esteves, o líder local da JSD, que critica este método de recrutamento, que considera "não ser correcto" e garante que a proposta foi derrotada: "Seis elementos votaram contra a entrada dos funcionários da Câmara e dos seus familiares, e cinco votaram a favor". Litério Marques tem outra leitura. Garante que os funcionários são " uma percentagem mínima" e que a admissão dos novos militantes foi, efectivamente, aprovada. "Seis votaram a favor, três votaram contra e dois elementos disseram que votariam a proposta se os funcionários fossem retirados. Por isso, não contam. Não votaram !", argumenta o autarca, para concluir que "a proposta passou , com seis votos a favor e três contra". Litério Marques diz que as propostas "vão seguir, normalmente, para Lisboa". Por sua vez, os críticos, garantem que vão "levar o caso aos órgãos jurisdicionais do partido", diz Pedro Esteves. in Jornal de Notícias
Dezenas de funcionários da Càmara de Anadia terão sido pressionados a filiar-se no PSD, o partido do presidente. Litério Marques desmente. Porém, a admissão de 182 militantes poderá ter de ser decidida pelos órgãos jurisdicionais do partido. A pouco mais de seis meses das eleições para a próxima comissão política concelhia - que terá uma palavra a dizer sobre a escolha do candidato à Câmara - dezenas de funcionários da Câmara de Anadia e seus familiares terão sido pressionados a inscrever-se no PSD, o partido a que pertence o presidente da autarquia, Litério Marques. Presentemente a cumprir o seu terceiro mandato como presidente da Câmara de Anadia, Litério Marques - sobre o qual recaem as suspeitas - é, também, presidente da "concelhia" laranja há três mandatos consecutivos, não podendo, por imposição estatutária, voltar a candidatar-se à liderança do PSD local, em Dezembro. As suspeitas, que o presidente da Câmara desmente "categoricamente", foram desencadeadas, tanto quanto o JN apurou, por uma carta anónima, posta a circular em meios restritos, que chegou às mãos de um elemento da Assembleia Municipal, e ganharam consistência com o testemunho de um eleito local, que garante ter visto "várias fichas" (propostas de militante), com o símbolo do PSD, em cima de uma secretária de um departamento municipal. Esta quarta -feira, Litério Marqus, levou 182 propostas de novos militantes, à comissão política concelhia, para aprovação. A "concelhia" dividiu-se. "Grande parte são funcionários e seus familiares e há, também, famílias inteiras que já entraram em listas do CDS-PP", afirma Pedro Esteves, o líder local da JSD, que critica este método de recrutamento, que considera "não ser correcto" e garante que a proposta foi derrotada: "Seis elementos votaram contra a entrada dos funcionários da Câmara e dos seus familiares, e cinco votaram a favor". Litério Marques tem outra leitura. Garante que os funcionários são " uma percentagem mínima" e que a admissão dos novos militantes foi, efectivamente, aprovada. "Seis votaram a favor, três votaram contra e dois elementos disseram que votariam a proposta se os funcionários fossem retirados. Por isso, não contam. Não votaram !", argumenta o autarca, para concluir que "a proposta passou , com seis votos a favor e três contra". Litério Marques diz que as propostas "vão seguir, normalmente, para Lisboa". Por sua vez, os críticos, garantem que vão "levar o caso aos órgãos jurisdicionais do partido", diz Pedro Esteves. in Jornal de Notícias
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