Autarca pede demissão do ministro da Saúde
O presidente da câmara da Anadia, Litério Marques, defendeu a demissão do ministro da Saúde, que esteve na base da decisão de encerrar as urgências do hospital local. O bastonário em exercício da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, diz que a culpa é do primeiro-ministro.
O presidente da Câmara Municipal da Anadia pediu, esta quarta-feira, a demissão do Ministro da Saúde, isto na sequência do encerramento da urgência do hospital local, que se efectivou às 8:00.Ouvido pela TSF, Litério Marques acusou Correia de Campos de não saber explicar as medidas que tomou, o que prova a incompetência do titular da pasta da Saúde.«O ministro é a responsável e não o primeiro-ministro. Perante tal contestação e numa situação destas, abandonava o meu lugar pura e simplesmente. Era uma questão de honra», acrescentou o autarca que aconselhou Correia de Campos a «parar para pensar».Litério Marques adiantou ainda que o ministro da Saúde deveria admitir os erros que cometeu em determinadas decisões que tomou e que perante esses erros deveria «andar para trás».Para este autarca, o encerramento das urgências do Hospital José Luciano de Castro foi uma «calamidade» não só para o concelho, mas também para as populações vizinhas.Litério Marques acrescentou ainda que a sua principal preocupação agora é a perda do próprio hospital, um «óptimo hospital» em termos de edifício, equipamentos e pessoal.«Não vai haver mais sequência, indo este aquele pessoal que era ali consultado de forma urgente. Este hospital ficará à espera do vazio», lamentou o presidente da câmara da Anadia.Por seu lado, o bastonário em exercício da Ordem dos Médicos culpou o primeiro-ministro por este encerramento, ao considerar que Correia de Campos é obrigado a seguir a política de José Sócrates relativamente ao sector da Saúde.«O ministro da Saúde faz parte de um Governo que segue as directivas do primeiro-ministro. Em última instância, o responsável por todos estes encerramentos e as reformas que estão a ser feitas na Saúde é o primeiro-ministro», comentou.José Manuel Silva não acreditar que tenha sido Correia de campos a defender o encerramento deste hospital, que tinha uma urgência que estava muito bem equipada e que tinha uma boa capacidade de resposta.O encerramento da urgência do hospital de Anadia acabou por acontecer oito horas após o previsto, fecho que foi contestado no local por cerca de meia centena de pessoas que se concentraram à porta do hospital José Luciano de Castro.Às 8:00, apenas cinco pessoas se mantinham à porta do hospital para manifestar o seu desacordo por este encerramento, que está também a ser contestado pela autarquia, que interpôs uma providência cautelar para o efeito.
O presidente da câmara da Anadia, Litério Marques, defendeu a demissão do ministro da Saúde, que esteve na base da decisão de encerrar as urgências do hospital local. O bastonário em exercício da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, diz que a culpa é do primeiro-ministro.
O presidente da Câmara Municipal da Anadia pediu, esta quarta-feira, a demissão do Ministro da Saúde, isto na sequência do encerramento da urgência do hospital local, que se efectivou às 8:00.Ouvido pela TSF, Litério Marques acusou Correia de Campos de não saber explicar as medidas que tomou, o que prova a incompetência do titular da pasta da Saúde.«O ministro é a responsável e não o primeiro-ministro. Perante tal contestação e numa situação destas, abandonava o meu lugar pura e simplesmente. Era uma questão de honra», acrescentou o autarca que aconselhou Correia de Campos a «parar para pensar».Litério Marques adiantou ainda que o ministro da Saúde deveria admitir os erros que cometeu em determinadas decisões que tomou e que perante esses erros deveria «andar para trás».Para este autarca, o encerramento das urgências do Hospital José Luciano de Castro foi uma «calamidade» não só para o concelho, mas também para as populações vizinhas.Litério Marques acrescentou ainda que a sua principal preocupação agora é a perda do próprio hospital, um «óptimo hospital» em termos de edifício, equipamentos e pessoal.«Não vai haver mais sequência, indo este aquele pessoal que era ali consultado de forma urgente. Este hospital ficará à espera do vazio», lamentou o presidente da câmara da Anadia.Por seu lado, o bastonário em exercício da Ordem dos Médicos culpou o primeiro-ministro por este encerramento, ao considerar que Correia de Campos é obrigado a seguir a política de José Sócrates relativamente ao sector da Saúde.«O ministro da Saúde faz parte de um Governo que segue as directivas do primeiro-ministro. Em última instância, o responsável por todos estes encerramentos e as reformas que estão a ser feitas na Saúde é o primeiro-ministro», comentou.José Manuel Silva não acreditar que tenha sido Correia de campos a defender o encerramento deste hospital, que tinha uma urgência que estava muito bem equipada e que tinha uma boa capacidade de resposta.O encerramento da urgência do hospital de Anadia acabou por acontecer oito horas após o previsto, fecho que foi contestado no local por cerca de meia centena de pessoas que se concentraram à porta do hospital José Luciano de Castro.Às 8:00, apenas cinco pessoas se mantinham à porta do hospital para manifestar o seu desacordo por este encerramento, que está também a ser contestado pela autarquia, que interpôs uma providência cautelar para o efeito.
2 comentários:
Senhor Presidente...
Anadia esta consigo, não desista...
"é preciso estar nas batalhas certas"
Em primeiro lugar quero felicitar a JSED da Anadia, pela posição tomada e pela coragem da mesma. Apesar de ser uma estrutura de jovens, deu a cara e tomou posição sobre o assunto.
Parabéns
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