terça-feira, novembro 21, 2006

Ninguém faltou ao “Renascimento” da JSD ANADIA…

Sábado 18 de Novembro, foi o dia escolhido pela nova Juventude Social Democrata de Anadia para juntar os amigos e tornar oficial e público o reaparecimento desta força política da capital da Bairrada, com o lema “PENSAR FUTURO, CUMPRIR ANADIA”.

Decorreu no restaurante “O Chicote” em Vilarinho do Bairro e marcaram presença várias individualidades locais e nacionais. Num salão com 90 pessoas, Pedro Esteves, actual presidente da JSD Anadia, e toda a sua equipa: Marco Romão, Luís Fonte, Nelytza Moreira, Liliana Pereira, Diogo Meira, Sofia Santos, Nuno Raínho e Filipe Saraiva; e na mesa do plenário Rui Soares, Sérgio Pires e Ricardo Ferreira, apresentaram um programa ambicioso e com alternativas pensadas nas áreas do emprego, educação, desporto, inserção social, investimento e na própria política local. Segundo Pedro Esteves “ … Renascer para o futuro não é renunciar ao passado, mas é uma aposta em vencer as dificuldades que herdamos do passado sem desculpas! Já não há mais margem para desculpas, já não há mais margem para adiar o problema, não há mais margem para ficarmos no nosso canto à espera que a crise passe.”. Esta ideia foi também defendida por Daniel Fangueiro, Presidente da JSD Nacional, que não quis deixar de estar presente neste jantar e dar o seu apoio à Jota de Anadia e enaltecer o trabalho efectuado. No seu discurso realçou também a postura do deputado José Manuel Ribeiro na defesa da dignificação e desenvolvimento da cidade de Anadia.

O Presidente da Câmara de Anadia, Professor Litério Marques abordou vários temas da actualidade política e pediu a todos os militantes o máximo de apoio para que não haja discórdia no partido numa fase bastante delicada para o país. Apelou à JSD dedicação e muito trabalho. O deputado José Manuel Ribeiro completou a noite com um discurso rápido, mas motivante, sobre a sua passagem pela JSD de Anadia e pela importância de ter um grupo unido, a remar para o mesmo lado e acima de tudo a lutar pelas mesmas causas. Pedro Esteves terminou o seu discurso dizendo que “… somos combatentes corajosos e temos uma estratégia, um rumo e uma vontade e, acima de tudo, estamos nas batalhas certas.

O evento serviu também para anunciar o “blog” da JSD Anadia (www.anadia-laranja.blogspot.com), um local da Internet que convém visitar dado que é actualizado regularmente e contém várias referências e artigos de opinião sobre assuntos pertinentes.

Rodeados de familiares e amigos os elementos da JSD de Anadia festejaram a renovada presença na vida política e no contacto com os jovens de Anadia, aguardando-se uma intervenção eficaz, inovadora e sempre pertinente.

segunda-feira, novembro 20, 2006

“Saúde: Um Direito ou Um Serviço?”

Numa altura em que se presenciam vários cortes orçamentais, a saúde foi englobada nos “exagerados gastos públicos” e por deliberação de uma comissão criada pelo governo, o serviço de Urgência do Hospital Distrital de Anadia pode ter os dias contados.

O governo, na voz do seu ministro da saúde Dr. Correia de Campos, quis balizar os consumos na saúde, eliminando e anulando o insustentável apoio dado pelos hospitais da periferia. Desta forma preferiu custear a consulta de urgência nos Hospitais da Universidade de Coimbra no valor de 143,50 € por consulta em detrimento dos 50€ que iria pagar em Anadia.

Não se compreende que a módica quantia de 41 386 utentes que foi consultado em 2005 não seja suficiente para assegurar o não encerramento deste serviço de urgência.

O Hospital José Luciano de Castro – Anadia (HJLCA) pretende hoje e sempre ser reconhecido pelos altos níveis técnicos, humanizados e personalizados dos cuidados de saúde que presta.

Foi, por este motivo, ao longo dos últimos anos, alvo de profundas remodelações com o objectivo de oferecer cuidados de saúde da mais elevada qualidade, não só à população do concelho de Anadia, mas também dos concelhos limítrofes dos distritos de Aveiro, Coimbra e Viseu, além dos utentes de outras zonas do país (sobretudo população sénior), que procura os três complexos termais que se situam na sua zona de influência.

Com um serviço de urgência a cerca de 30 minutos do centro de Anadia e a mais de 45minutos dos pontos mais afastados do concelho, e sabendo que qualquer vítima em paragem cardíaca perde 10 a 15% das funções vitais por cada minuto que passa, é importante valorizar a existência de um serviço intermédio que apenas transfere cerca de 8% dos seus utentes diários, sendo estes classificados como “Críticos”.

O serviço de urgência tem desde sempre a preocupação de transferir os seus doentes críticos nas melhores condições de segurança e dentro da boa prática profissional, acompanhando este doentes até ao hospital de destino em ambulância medicalizada com recursos humanos e técnicos adequados à sua situação. Por esse motivo segue as linhas orientadoras para transporte de doentes críticos da Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos e da Administração Regional de Saúde do Norte.

Desta forma e por esta razão queremos garantir o melhor acesso aos nossos serviços, aos nossos utentes residentes e aos visitantes.

A saúde não pode ser vista sobre um prisma unicamente economicista mas como um direito inegável a toda a população consagrada constitucionalmente.

Por tudo isto a JSD Anadia critica vivamente a postura do nosso governo e recusa qualquer hipótese que não seja a da manutenção do serviço de urgência aberto 24 horas por dia.

Moção apresentada no Conselho de Distrital da JSD de Aveiro - São João da Madeira, 12 de Novembro de 06

sábado, novembro 18, 2006

Uma Juventude para o Futuro

A vida democrática pressupõe a participação dos cidadãos. O exercício desse direito, que é simultaneamente um dever, pode assumir variadíssimas formas, sendo a actividade no seio dos partidos políticos uma das mais profícuas e abrangentes.

Os jovens, apesar de nem sempre verem reconhecidos os seus méritos, têm sabido manter um assinalável nível de participação na discussão de temas e de problemáticas que anima a nossa sociedade e a nossa vida política. E as juventudes partidárias conseguem, geralmente, estar na primeira linha desta participação.

É com orgulho que afirmo que a JSD é, e sempre foi, uma juventude partidária atenta, consciente e interventiva, que sabe elevar o nível do debate, graças aos valores individuais que a animam e ao misto de irreverência e de seriedade que põe nas suas acções.

O mesmo orgulho me preenche quando vejo a JSD de Anadia ganhar um redobrado ânimo e conquistar um novo espaço junto da comunidade. O acentuar da sua acção é particularmente notório ao nível da análise dos temas que agitam a vida nacional e local, como é o caso da interrupção voluntária da gravidez ou dos cortes nos serviços de saúde, pondo em causa o anunciado encerramento das urgências do Hospital de Anadia.

Seja com recurso aos novos espaços de debate proporcionados pela internet, seja através de outros meios mais convencionais, a JSD de Anadia está a dar o seu contributo para que a população do concelho adquira uma maior ou uma nova percepção de alguns problemas pertinentes e controversos.

Num momento em que se intensificam as relações interpartidárias e os combates políticos que lhe são inerentes, este empenho dos jovens do nosso partido só pode ser recebido com entusiasmo. Embora concebido como um projecto autónomo de acção política, este empenho da JSD consubstanciará também um modelo de colaboração estreita com a Comissão Política Concelhia, ou seja, um exemplo de trabalho convergente com vista a servir, da melhor forma, o nosso concelho e o nosso país.


Prof. Litério Augusto Marques

(Presidente da Comissão Política
Concelhia de Anadia do PPD/PSD)

Nota: O artigo acima transcrito é da exclusiva responsabilidade do seu autor.

quarta-feira, novembro 15, 2006

Reflexões sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez

Desde a subida ao poder do Governo PS temos assistido a uma correria da Esquerda para a realização de um referendo que conduza à despenalização, ou não, do “aborto”. Neste grupo de partidos gostaria de destacar a posição do PCP, partido que, numa visão “modernista” e “reformadora” da sociedade portuguesa, defende não ser necessário a realização de um referendo uma vez que os deputados são os representantes eleitos do povo! Tal é verdade, mas não é menos verdade que em Fevereiro de 1998 a maioria dos poucos que foram votar, votaram não… E se há 7 anos o povo se expressou (bem ou mal, por causa do factor X ou por causa do factor Y), não entendo porque razão este grupo parlamentar, representante de menos de 10% dos votantes nas últimas eleições legislativas, insistem em reservar para o parlamento o poder se decisão de uma matéria já referendada com resultados contrários aos almejos deste partido.
Relativamente à Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) e às suas implicações, há três pontos que me causam alguma preocupação:

1 - A adaptação do SNS (Sistema Nacional de Saúde) à esta nova realidade. Conhecidas que são as dificuldades em responder às necessidades dos portugueses e das famosas listas de espera. Quem opta por efectuar uma IVG corre o risco de ficar em lista de espera…ou então tem de se deixar de tratar casos mais graves em detrimento da IVG – o que não me parece lógico (salvo nos casos previstos actualmente na lei). Esta última questão já foi inclusivamente levantada pelos próprios médicos juntamente como a possível objecção de consciência de alguns profissionais.
2 – A exploração clara, que me parece ir acontecer, por parte das clínicas privadas desta nova realidade social. Teremos certamente uma “invasão” de clínicas (especialmente espanholas) próprias para o efeito, sedentas de aproveitar a oportunidade e a, certa, ineficácia do SNS conjugada com a preferência de uma maior privacidade. Aqui, aparentemente, a grande diferença é que as pessoas já não têm de se deslocar ao país vizinho.
3 – A falta de discussão relativamente a pontos tão essenciais como; o acompanhamento psicológico de quem opta por realizar uma IVG ou de que forma o SNS acompanhará estas pessoas ao nível de planeamento familiar de forma a não tornar a IVG um método último de contracepção. De que forma se vai combater a IVG feita de forma ilegal (a experiência de outros países onde a IVG foi legalizada prova que continua a existir uma grande procura pelo clandestino), causadora de grande número de mortes e de sequelas graves a quem recorre a esta prática – uma das principais bandeiras do sim.
Penso que indo avante o referendo sobre a IVG, e partindo que as sondagens que atribuem a vitória esmagadora ao “Sim”estão correctas, estes pontos (e outros não abordados) devem ser tidos em conta.

Relativamente a este tema, gostaria de esclarecer a minha posição. Ideologicamente sou a favor da realização do referendo que permita, ou não, a IVG sendo o meu voto para o SIM. Porém, moralmente sou contra.

Marco Romão

Nota: O artigo acima transcrito é da exclusiva responsabilidade do seu autor.

"A Voz da Consciência"

Eu não sou daqueles que teve o prazer de ter sido contemporâneo de Francisco Sá Carneiro, mas sou daqueles que tem bem impresso o seu gosto pela vida democrática.
Penso que a marca que ficou para muitos da sua história seja a data de 4 de Dezembro de 1980 pela sua morte trágica. Mas talvez, mais do que a sua morte, devíamos lembrar bem pelo que viveu: Sá Carneiro, mais que “Camarate” onde morreu, deve significar “Portugal” por que viveu.
Neste meu pequeno texto partirei, para sintetizar o seu pensamento, do discurso que Francisco Sá Carneiro proferiu em 11 de Janeiro de 1980 no Palácio de S. Bento perante a Assembleia da República, no qual apresentava o Programa do VI Governo Constitucional.
Começou realçando a primeira grande vitória da AD (PSD/CDS/PPM) nas eleições de 2 de Dezembro de 1979, sobre forças partidárias do PS e do PCP: «pela primeira vez a maioria mudou pacífica, legal e honestamente pelo voto»!
Definiu então as suas grandes opções para Portugal «defesa do princípio da legalidade, salvaguarda da autoridade do Estado de Direito e acatamento da Lei Constitucional; desenvolvimento da autonomia das Regiões Autónomas, bem como da unidade e da solidariedade nacional; reforço das formas de participação dos cidadãos, quer residentes quer emigrantes, na vida colectiva e a prática do diálogo como método de superação de conflitos; preservação da independência e da dignidade do País, com aprofundamento da opção europeia e atlântica de Portugal; combate à crise económica e luta pela melhoria da qualidade de vida e bem-estar dos portugueses.»
Estas são as linhas de orientação que levaram a minha geração a esquece rapidamente que houve em Portugal muitos anos um sistema ditatorial, ou um regime pós-revolucionário com grande instabilidade social.
Sá Carneiro tinha também preparado um estratégia com objectivo: não queria apenas vencer as eleições legislativas mas também apresentar um candidato às eleições presidenciais de 1981. Ele previu que estes meios – uma maioria parlamentar e um Presidente da República – permitissem preparar a revisão da então Constituição de 1976, acabando com o Conselho de Revolução e preparando o regresso ao sector privado das empresas nacionalizadas após o golpe de 11 de Março de 1975.
A revisão da Constituição só seria conseguida pelo Governo seguinte, liderado por Pinto Balsemão, e a privatização das empresas nacionalizadas só foi começada a ser realizada durante os Governos de Cavaco Silva.


Não posso esquecer, por isso, este homem que lançou as pedras da nossa democracia presente: e que pedia aos líderes do futuro que pensem menos no caciquismo fácil em que às vezes nos perdemos e mais ao serviço da causa pública, mais em Portugal.

Pedro Esteves

Nota: O artigo acima transcrito é da exclusiva responsabilidade do seu autor.

Pensar Futuro, Cumprir Anadia!

A descredibilização que a actividade politica sofreu nos últimos anos é sem dúvida motivada pela complexidade do panorama político nacional que conduziu gradualmente à diminuição da participação juvenil nesta área.
Preocupados pela dimensão que este problema assumiu no nosso concelho e após um ano de inactividade da JSD de Anadia, sobe o lema “Renascer para o Futuro” assumimos uma candidatura às eleições para a JSD da Concelhia de Anadia, para a qual fomos eleitos sem oposição.
Fazem parte desta equipa: Pedro Esteves, Marco Romão, Liliana Pereira, Luís Fonte, Nelytza Moreira, Diogo Meira, Ivan Simões na Comissão Politica e Rui Soares, Sérgio Pires, Ricardo Ferreira na Mesa do Plenário.
Queremos uma “jota” que envolva activamente os jovens em matérias como: Educação, Cultura e Desporto; a que estão directamente associados, assim como motivá-los para o convívio e entretenimento saudáveis.
Este blog pretende ser um ponto de debate, opinião e informação sobre os assuntos que interessam directamente aos jovens do conselho. Se te preocupas com o teu conselho e queres participar neste projecto, envia a tua opinião para o email: jsd.anadia@gmail.com